Não basta ser competente, precisa ter inteligência emocional

Não basta ser competente, precisa ter inteligência emocional

Quantas vezes vimos o mesmo quadro: o sujeito que se dedica, investe em seu trabalho por horas – e anos – a fio e, em um momento de raiva, coloca tudo a perder.

Sei que somos desafiados diariamente e que o stress também nos acompanha neste processo, mas está comprovado, através de estudos realizados, que o perfil do profissional de sucesso revela o sujeito capaz de ter a habilidade de ir além do racional.

Obter um bom relacionamento com os companheiros de trabalho, capacidade de ouvir, de expressar sentimentos de forma clara, perceber o outro e suas emoções, não excluir ninguém, evitar momentos de raiva e discórdia em grupo, são algumas características deste profissional bem sucedido. É preciso conhecimento na sua área de atuação, mas saber lidar com as próprias emoções e com as do outro é preponderante neste processo.

Através de pesquisas realizadas, sabe-se que questões emocionais repercutem na cognição e que quando funcionários trabalham em harmonia, a produtividade aumenta. Hoje, ter equilíbrio emocional também é uma questão de lucro; lucra-se nas relações e também no bolso. Atualmente, as empresas em alta no mercado estão investindo neste processo, que vai muito além da produtividade – a psicologia, o coaching clínico e a consultoria em empresas são exemplos disso.

O cotidiano da vida pessoal e profissional de cada pessoa inserida em um grupo conta muito e todos recebem o impacto direto dos valores, sentimentos e preferências individuais de cada um. O grupo cria sua própria identidade, elege um líder, que projeta no todo, questões inconscientes provenientes da família. Isto é, pessoas com problemas de relacionamento no ambiente de trabalho já trazem esta “bagagem” de casa. O trabalho é um reflexo deste universo interior e familiar; não tem como escapar disso, o dia a dia é revelador e as pessoas sempre acabam mostrando quem realmente são.

Saiba que emoção e razão nem sempre andam juntas e que instabilidade emocional interfere diretamente nas decisões; e a vida é essencialmente feita de decisões. Harmonia e felicidade geram criatividade – e nós sabemos que o mercado precisa constantemente criar.

Portanto, tenhamos em mente que, mesmo que a tecnologia tenha avançado, nada substitui o afeto, o bom humor e o prazer de realizar algo com flexibilidade e inventividade. O homem pode criar tudo, mas se não colocar “alma no negócio”, perde sua própria criação e a si mesmo.


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