Agonia, esperança, ação ou morte!

Agonia, esperança, ação ou morte!

São essas as palavras mesmo, para falar de muitas empresas e negócios que navegam pelo ecossistema empresarial mundial.

Por conta da pandemia, muitas empresas que já vinham mal das pernas, soçobraram, indo para um caminho que já seria o seu caminho natural sem ela. As mazelas da má gestão, da ausência de inovação e da falta de perspectivas para modelos e formatos de produtos e serviços, que perderam a vez no mercado, foram o principal algoz dessas empresas e empresários.

Por conta disso, o desemprego pegou forte, uma vez que especialistas em business que já não são mais atraentes, acabaram por se atrasar na criação de uma nova perspectiva de atividade. Ou seja, saíram do cenário ou de moda. Seria o fim desses profissionais?

Bem, a resposta é aquela que vale para todas as perguntas: depende. Mas, e as empresas, os empreendedores, terminaram a sua passagem por esse universo profissional? Vale a mesma resposta: depende.

Mas, podemos nos perguntar: Depende do que? Então vamos as respostas:

Depende, primeiro, do quanto as pessoas têm expectativas de reverter a situação e uma delas poderia ser a esperança. Mas, não a esperança de esperar. Me refiro a esperança de aprender, reaprender, refazer, reinventar… Sim, vivemos a era do “re”.

A iniciativa para a reversão (outro re) do quadro é fundamento para se ter um vislumbre de futuro para qualquer profissional, de qualquer área, de qualquer porte e de qualquer nível de conhecimento. Trabalho tem para todos. Mas não adianta se especializar naquilo que não existe mais. Invente, reinvente, repense e reforme o armário do seu conhecimento.

A primeira análise a fazer é: “O que me move? Tenho paixão pelo que?”. Mas tem que ser algo vivo, que já existe (ou que existirá), dependendo do teu processo criativo e da tua capacidade de implementação. Não adianta ser apaixonado e saudosista pelo que não existe mais.

Eu tenho um exemplo pessoal que gosto de compartilhar. Fui executivo de uma das maiores multinacionais do planeta, a Xerox do Brasil. Fui de uma felicidade sem fim nesse período. Aprendi muito, vendi muito, ganhei muito e me diverti muito. Tive grandes gestores, profissionais que me ensinaram, me corrigiram, me elogiaram, me acompanharam, enfim, foi 10. Entretanto, o tempo passou, a empresa mudou o modelo e muitos profissionais acabaram virando, primeiro, reclamões, se queixando de como estava ruim e como era bom antes. Isso foi tão intenso que muita gente se aposentou, foi embora, procurou novas frentes, enquanto outros ficaram na empresa, reclamando, até ela fechar. Esses tiveram que achar outro rumo. Mas, veja, os que se desligaram antes, tiveram também que se preparar e achar seu novo rumo. Os que ficaram reclamando, tiveram que fazer isso repentinamente.

Esse pode não ser o melhor exemplo, mas vale para pensarmos que não adianta reclamarmos de como era bom, precisamos olhar e buscar o famigerado “o que vem por aí?”. Quem está fazendo essa pergunta AGORA, naturalmente, já está atrasado. Mas, atrasado não significa derrotado. Atrasado significa que vai ter que correr mais rápido para compensar o tempo perdido.

E agora, o que fazer? Por certo não é reclamar, como os que viram estátuas de sal. Compensar significa pensar mais rápido, possivelmente se aconselhando com alguém que já tenha feito a transição e que possa compartilhar experiências ou insights sobre novas possibilidades.

Tenha em mente aquela rara verdade que diz que se um ser humano consegue fazer, qualquer ser humano fará, entretanto, a etapa preparação é fundamental. E não adianta dizer que não dá mais tempo de se preparar. Não tem escolha. Ou você se prepara para ser algo em uma atividade que existe ou segue sendo um reclamão de alguma atividade que deixou de existir ou mudou tanto, que você já não sabe mais o que é e nem como fazer.

Resumo da ópera: ou muda e age, ou morre reclamando.

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